Vivo pelos meus filhos, em setembro nascera o número 4.

Sou amante do esporte, já fiz de tudo, principalmente esportes aquáticos. Tenho uma relação inexplicável com a água. Onde der preciso entrar. Se tiver um elemento que possa me desafiar, já vira circuito. Boia, ilha, margem, sempre tive isso. Aquele vou ali e já volto.

No início de 2023 cheguei a 99,7 kg com 39 anos de idade. Foi quando caiu a ficha que estava entregue a rotina. Entrei para o triathlon e de lá para cá foram muitos quilos, dois 70.3, um Ironman, algumas provas menores e várias provas de águas abertas.

No triathlon descobri a paixão pelo ciclismo. Passei anos pedalando como lazer e meio de transporte, mas não como esporte.

Gosto de desafios. Sou extremamente calculista e especializado em planejamento e gerenciamento de projetos. Me desafio onde sei que consigo me preparar e volta em segurança para as minhas crianças e minha esposa, a grande responsável por isso tudo. Me apoia, me cobra e me cuida. Sem essa parceria não seria possível encarar este tipo de projeto.

O desafio exige o foco. Com isso a necessidade de dedicação, organização e decisão sobre opções. Opção de não beber, de se alimentar melhor, de dormir mais cedo, de aproveitar o tempo que tenho com a família, e por aí vai.

Não vivo mais sem um desafio da vez. Tenho que ter uma meta para saber onde quero chegar. Minha meta antigamente era fazer um Ironman antes dos 50, já fiz isso. Nessa trajetória me encontrei no triathlon.

Agora preciso de um novo desafio. Mas não me vejo fazendo um monte de Ironman. Tenho na minha lista de provas o Patagonman, Fodaxman e UB515. O ciclo me exige tempo demais para perder fazendo apenas outro full quando minha meta são essas provas.